Você já percebeu que hoje ninguém tem paciência para assistir a um vídeo de 5 minutos quando está rolando o feed? O público está mais impaciente e seletivo do que nunca. É por isso que os vídeos curtos viraram o formato preferido das plataformas — e o que mais gera retorno para marcas de todos os tamanhos.
De acordo com a HubSpot, 90% dos profissionais de marketing que usam vídeo curto pretendem manter ou aumentar o investimento nesse formato em 2024. E isso não é só porque ele é barato de produzir: é porque ele realmente entrega resultado.
Vídeos curtos… tipo quão curtos?
São conteúdos de até 60 segundos (em muitos casos, 15 a 30 segundos é o ideal), pensados para redes sociais como Instagram Reels, TikTok, YouTube Shorts e até mesmo anúncios em formatos verticais para mobile.
A lógica é simples: menos tempo, mais impacto. O usuário decide em segundos se vai ficar ou passar para o próximo conteúdo. Então, a marca que aprende a prender atenção rápido leva vantagem.
Por que esse formato funciona tão bem?
Alinhado ao comportamento do consumidor
As pessoas passam horas deslizando no celular. Segundo a Statista, mais de 50% do consumo de vídeo já acontece em dispositivos móveis, com foco em conteúdos rápidos.
Mais alcance orgânico
Plataformas como TikTok e Instagram priorizam vídeos curtos no algoritmo, porque é isso que mantém o usuário engajado.
Custo-benefício alto
Diferente de campanhas tradicionais, não é preciso grandes produções. Muitas marcas criam vídeos com o próprio celular e alcançam milhões de visualizações.
Exemplos de marcas que estão surfando essa onda
- Duolingo: virou case no TikTok com vídeos engraçados e rápidos usando sua mascote. Resultado: milhões de seguidores e brand awareness global.
- Pizzarias locais: mostram a preparação da massa, o queijo derretendo e o pedido saindo em menos de 20 segundos. Resultado? Engajamento e pedidos diretos no WhatsApp.
- Nike: usa cortes rápidos e legendas chamativas para transformar treinos simples em conteúdos virais.
Quer mais cases? A Exploding Topics mostra como anúncios rápidos estão entre as maiores tendências de publicidade em 2025.
Como sua empresa pode aplicar vídeos curtos na prática
Aposte em histórias rápidas
Conte um problema e a solução em poucos segundos. Exemplo: “Tá cansado de perder tempo no atendimento? Veja como nossa plataforma resolve isso em 20 segundos.”
Mostre bastidores
Produção, equipe, rotina… tudo isso aproxima a marca e gera confiança.
Use legendas e texto na tela
Segundo a Meta, 85% dos vídeos no Facebook são vistos sem som. Legendas são obrigatórias.
Trabalhe ganchos fortes nos primeiros 3 segundos
Se você não prender a atenção no início, perdeu. Perguntas provocativas, frases de impacto ou imagens chamativas funcionam bem.
Teste anúncios curtos e segmentados
No Google Ads ou no Meta Ads, vídeos verticais de até 15 segundos têm taxas de conclusão muito maiores que os formatos tradicionais.
O que evitar em vídeos curtos
- Fazer só propaganda direta: ninguém quer ver “compre agora” em todo vídeo. Traga entretenimento, informação ou inspiração.
- Conteúdos sem identidade: copiar trends sem adaptar para sua marca faz parecer genérico.
- Exagerar nos efeitos: simplicidade funciona melhor que excesso de filtros e cortes.
Vídeos curtos e anúncios pagos
Se no orgânico eles já funcionam bem, nos anúncios pagos o resultado é ainda mais expressivo. A Wyzowl aponta que 84% dos consumidores já compraram um produto ou serviço após assistir a um vídeo de marca.
E com o avanço do mobile-first, as próprias plataformas recomendam vídeos verticais curtos para campanhas. No TikTok Ads Manager, por exemplo, os anúncios mais eficazes têm entre 21 e 34 segundos.
Conclusão
Se antes os comerciais de TV de 30 segundos eram o padrão, hoje quem manda são os vídeos curtos nas redes sociais. Eles se tornaram a moeda de atenção da era digital.
A pergunta não é mais se sua empresa deve usar, mas quando vai começar a explorar esse formato para não ficar para trás. Porque enquanto você pensa, seu concorrente já pode estar aparecendo no feed do seu cliente.